Há mais de meio século, os radiocontrastes (RCs) vêm sendo usados na medicina para diagnóstico e tratamento. Mais de 75 milhões de exames são realizados anualmente ao redor do mundo e, apesar de serem quimicamente inertes, são uma das principais causas de reações adversas às drogas.
Os RCs iônicos são os responsáveis pela maioria das reações. Em cerca de 3,8% a 12,7% dos exames com esses RCs ocorrem reações leves, e em 0,1% a 0,4% reações severas. Já os RCs não iônicos induzem reações leves em 0,7% a 3,1% dos exames e reações severas em 0,02% a 0,04%.
A principal medida de prevenção das reações adversas aos RCs é a realização de uma anamnese detalhada, com o objetivo de detectar os fatores de risco do paciente.